segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A Constituição Federal de 1988 determina, no artigo 277, que É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente












A
Constituição Federal de 1988 determina, no artigo 277,
que



É
dever da família, da
sociedade
e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com
absoluta prioridade, o
direito à
vida
, à
saúde
, à
alimentação
, à
educação
, ao
lazer
, à
profissionalização
, à
cultura
, à
dignidade
, ao
respeito
, à
liberdade
e à
convivência familiar e comunitária
.
(BRASIL,1988)







Adolescência



Mais
complexo que o processo da
puberdade



Redefinição
da imagem corporal



Individuação
do vínculo de dependência
dos pais



Busca
da identificação do grupo de
iguais



Padrão
de luta e fuga no relacionamento
com as gerações
anteriores



Assume
identidade e papéis sexuais



Aceitação
dos ritos de passagem



Pertencimento



Paradoxo
e ambivalência



Ser
diferente dos pais, apesar de repetir
os padrões dos
mesmos







Dilemas
do adolescente



Existencial:



O
mundo passa por crise de
identidade



Fazer
projeto de vida numa
sociedade autofágica



Dúvidas,
perplexidades,
angústias, dificuldades profissionais



Transgressão
– movimentos de
geração







Dilema
vocacional



O
que a escola oferece



Para
que a escola forma



Competição:
só valoriza os
melhores



A
escola sabe sua real função?



O
massacre do trabalho



Projeto
de vida numa sociedade
confusa e com mudanças
constantes



Dilema
sexual



Falar
sobre sexo na família



Falar
sobre sexo na escola



Gravidez
na adolescência



HIV-
AIDS



Sexo
e morte



O
adolescente é imortal, o ruim
não vai acontecer
com ele



Ficar,
o rolo o namoro



Dilema
drogadição



Ilusão
de que as drogas os “libertam”



Rito
de passagem



Grupo
de iguais – pertencimento



Imitação
do padrão dos pais que usam
droga (cigarro,
tranquilizantes, bebidas alcoólicas).



Como
os pais vão censurar o filho que
está usando
maconha. A diferença está na droga de escolha



Sociedade
adicta.



Ambiente
familiar ansiogênico – aumenta
a ansiedade
característica do adolescente



Maconha
como ansiolítico potente



Aumento
nos índices de angústia e
ansiedade da população



Crack
– sensação de intenso prazer,
euforia e
poder







Entendendo
a drogadição



Precisamos
entender:



O
que leva uma pessoa a não consumir
drogas



Quem
são os jovens que não se drogam



Em
que situações e extratos sociais o
uso é
mais reduzido



Perfil
psicossocial do não drogadito



A
família ansiogênica



Como
são as famílias dos adolescentes
que se drogam



Como
a escola age e interage



Os
professores estão preparados para
entender o fenômeno?



Alimento
primordial para o desenvolvimento sadio do adolescente



Adolescente
e família



Não
é necessariamente a biológica



Primeiras
influências e padrões vêm
da família



Definem
padrões de moral e ética



Situação
de duplo vínculo



Família
disfuncionada



Rigidez,
permissividade, narcisismo,
violência
intra familiar, abandono



Vínculo,
escuta, limites, adequação,
afeto



Oferecendo
alternativas



Adolescente
usa droga em busca do
prazer –hedonista



Oferecer
em troca algo que cumpra a
mesma função, que
supram suas necessidades



Proporcionar
prazer que não inclua a
droga



Substituir
o prazer da droga por
outros prazeres



Atividades
física, atividades lúdicas



Interação
com os recursos da
comunidade



Interação
família – comunidade -
escola



Conflito
de gerações



Adolescente
é rebelde e
contestador



Influência
das más companhias:
“companhias
não se oferecem, mas se buscam”



O
adolescente busca os grupos
com os



quais
se identifica



Os
pais tendem a buscar as
causas fora da família



FATORES
DE PROTEÇÃO



São
fatores que protegem a pessoa do que poderá agredí-la
física, psíquica ou socialmente.



Dinâmica
familiar estruturada



Diversificação
das opções de vida



Projeto
de vida



Possibilidade
de pertencer a grupos
onde o uso de droga não é
importante



Inclusão
social



Condições
dignas de saúde,
educação, trabalho,
alimentação



Princípios
éticos







FATORES
DE RISCO



Efeitos
cumulativos das substâncias tóxicas e sua relação
com a vulnerabilidade do indivíduo.



Dificuldades
de pertencer a grupos de ensino, esporte,
cultura, lazer



Família
desestruturada, com pouco afeto, rigor excessivo
ou
sem limites



Esquecer
problemas ou sair da tristeza, vencer a
depressão e a
ansiedade



Vencer
dificuldades



Busca
do prazer imediato, o que é incentivado por uma
sociedade
imediatista



Curiosidade,
conhecer o novo



Emergência
da sexualidade



Questionamento
de antigas regras vigentes



Ser
diferente dos pais, para assim poder separar-se deles,
mas
muitas vezes imitando o padrão drogaditivo deles.







Paradoxalmente,
tentando fugir de uma morte que o
invade, encontra o caminho
que leva a morte.” Kalina











Uso
de drogas entre crianças e adolescentes em situação
de rua



Uso
de drogas entre crianças e adolescentes em situação
de rua



O
consumo de drogas está inserido no cotidiano de grande parte
de crianças e adolescentes que vivem em situação
de rua.







A
busca de viver momentos mágicos
e
de aliviar o desconforto, bem como a distância da cidadania em
sua plenitude, são alguns dos aspectos que envolvem o elevado
consumo de drogas nessa população.



MENINOS
DE RUA E AS DROGAS: INTERVENÇÃO



A
prevalência do uso de drogas
nessa
população é alta.



A
cola é a substância de maior uso,
por ser barata,
proporcionar sensação de bem estar,. Segue-se a
maconha, o álcool, o crack e a cocaína.



População
marcada por intenso
sentimento de abandono, mágoas,
revoltas, distanciada dos modelos institucionais vigentes



Pressupõe:







Abordagem



Proposta
diferenciada que
privilegie o respeito ao seu modo de vida e à
subjetividade de cada um.







Entender
que são jovens que
sofreram
muito precocemente ruptura com os laços familiares e outros
laços sociais.







Cresceram
nas ruas e aos bandos,
dificultando a construção
de sua identidade social e subjetiva.



Abordagem



VULNERABILIDADE



Capacidade
do indivíduo ou
do grupo social de decidir sobre sua
situação de risco, estando diretamente associada a
fatores individuais, familiares culturais, sociais, políticos,
econômicos e biológicos







NECESSIDADE
DE SE OLHAR OS DOIS LADOS



desejo
dano



Para
entender sistemicamente o
fenômeno do uso das drogas



APRENDER
A COM + VIVER É O
DESAFIO
DO
NOVO
MILÊNIO” (Osório, 2000)



O
ser humano é gregário, só existe
ou
subexiste em função de seus inter-relacionamentos
grupais. Desde que nasce , interage e convive com diferentes grupos
(família, escola, amigos, trabalho..).
O
homem é o ser que mais tempo permanece dependente desde que
nasce, necessitando da família para sobreviver











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